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Mafalda, a contestatária. Confesso que peguei neste livro pensando em diversão e pausas entre leituras. O que, na realidade, descobri foi que sabia muito pouco sobre a Mafalda.
Este volume, que pretende assinalar os 50 anos da Mafaldinha, começa por contextualizar a Mafalda no seu tempo: anos 60 e princípios dos anos 70 e no espaço: Argentina, que nessa altura era ainda um país de política conturbada, entre golpes de estado, revoluções. Mas não só, no panorama internacional, Mafalda é confrontada com as guerras, como a do Vietnam), as ameaças nucleares decorrentes da guerra fria e até as ameaças do comunismo chinês. Mas nem tudo é mau, pois Mafalda vai viver num tempo em que o mundo (e ela) se rendem aos Beatles e assiste à chegada da humanidade à lua.
Este calhamaço é uma verdadeira cápsula do tempo.
E que dizer desta miúda? AMafalda lê o jornal, ouve as notícias na rádio e no final fica com mais perguntas que respostas. Ficamos com a certeza que o mundo seria muito melhor com mais Mafaldas.
Quino, con cada uno de sus libros, lleva ya muchos años demostrándonos que los niños son los depositarios de la sabiduría. Lo malo para el mundo es que a medida que crecen van perdiendo el uso de la razón, se les olvida en la escuela lo que sabían al nacer, se casan sin amor, trabajan por dinero, se cepillan los dientes, se cortan las uñas, y al final -convertidos en adultos miserables- no se ahogan en un vaso de agua sino en un plato de sopa. Comprobar esto en cada libro de Quino es lo que más se parece a la felicidad: la quinoterapia.
Gabriel García Márquez, 92
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