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Ler e Partilhar Livros
A vida que se ganha com a leitura, não faz distinções entre a alta literatura e o entretenimento.
Não deixem que vos obriguem a ler apenas livros importantes.
Tenho memórias vívidas e agradáveis de livros considerados menores, que tornaram tardes aborrecidas em empolgantes.
Umberto Eco
Sabiam que Umberto Eco odiava o seu romance "O Nome da Rosa"?
Este é, um dos melhores documentários que vi, sobre um escritor.
O Ega teria escrito o Lodaçal, se tivesse visto a emissão da RTP, esta manhã.
Quando o caixão de Eça de Queiróz estava a chegar ao Palácio de São Bento, em braços, num dos momentos mais solenes, a RTP interrompe a transmissão para emitir uma rubrica sobre escrever "bom português". Como se escreve indecente?
Até o Público, continua a ilustrar uma transmissão de momentos chave, com uma foto da cerimónia da trasladação de Sophia de Mello Breyner. Como se escreve medíocre?
Comecei a ler A palavra que resta (Wook) do brasileiro Stênio Gardel e já sei que vai ser um dos melhores livros de 2024.
Tenho mais dois livros da biblioteca municipal para terminar na próxima semana. Ter mais olhos que barriga.
Ainda não vi, mas o jornal Público considerou a série da RTP, Matilha como uma das melhores de 2024.
Tenho 3 recomendações de podcasts, tão diferentes, mas todos nacionais e todos muito bons… ok, um deles é potencialmente bom.
Ainda só está disponível o primeiro episódio, mas garanto que é um dos melhores podcasts que vão ouvir em 2024/2025.
“Quase da Família” é uma série sobre as mulheres que limpam e cuidam do mundo e o põem a mexer, feita em parceria com a estrutura de criação artística Cassandra. Uma adaptação da peça de teatro sobre trabalho doméstico “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”.
Já havia recomendado, mas vou reiterar, para as/os mais distraídas/os.
Gungunhana. Quando Portugal Raptou um Rei é um podcast que me convenceu desde o primeiro episódio.
É a história que não nos ensinaram na escola. Mas é também a história das pessoas, de uma família e julgo ser muito importante que nunca nos esqueçamos que as pessoas escravizadas, colonizadas eram pessoas, não números.
A jornalista Sara de Melo Rocha continua à procura de pistas que confirmem a ligação entre Gungunhana e as irmãs Maria Manuela e Maria Júlia. Com a ajuda de um genealogista e uma visita a um arquivo em Lisboa, descobre-se um caminho até agora desconhecido que pode iluminar o passado da família das bisnetas.
A caça ao estripador de Lisboa
Este só começa a 17 de Dezembro, mas com narração de Inês Castel-Branco, e com banda sonora original de Mário Laginha, já despertou o meu interesse.
Confesso que não gosto deste tipo de podcasts, porque tendem a cair na desumanização das vítimas, com os criminosos a serem elevados a um estatuto com que não me sinto confortável. Mas aguardo o primeiro episódio e espero que não desiluda.
Se tiverem um euro para dispensar, ficar-vos-ia grata se pudessem doar à família Basel, em Gaza, que está a passar muitas dificuldades para se alimentarem e aquecerem (num inverno gelado, dentro de tendas de tecido).
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