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(...) Uma misteriosa limitação da nossa mente: a nossa excessiva confiança naquilo que acreditamos saber e a nossa aparente incapacidade para reconhecer a completa extensão da nossa ignorância e a incerteza do mundo em que vivemos. 



 

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O sexto sentido


 


O livro Pensar, depressa e devagar contém as bases de uma teoria comportamental que levaria a um dos seus autores - Daniel Kahnemam - a receber o prémio Nobel da Economia (o co-autor - Amos Tversky - faleceu antes de poder ser reconhecido com o mesmo prémio).


Mas Pensar, depressa e devagar não sobre economia mas sobre o raciocínio por detrás das nossas escolhas. E como diria o jornal The Economist, "Kahneman mostrou que não somos os modelos racionais que julgamos ser".


 


É o próprio autor que nos informa que grande parte do livro é sobre "enviesamentos da intuição" com base na sua "actual compreensão da tomada de juízo e decisão, que foi formada pelas descobertas psicológicas das décadas recentes".


 


Como explica o autor, a generalidade das pessoas pensa na mente como "um pensamento consciente que conduz a outro de forma ordenada". Mas como o próprio refuta, "essa não é a única forma de a vossa mente trabalhar, nem na verdade é a forma habitual". Na verdade, "o trabalho mental que produz impressões, intuições e muitas decisões prossegue em silêncio na nossa mente". E dá um exemplo: o modo como detectamos um indício de irritação na voz de uma pessoa com quem falamos ao telefone.


 


Mas na verdade, essa intuição "não é nada mais nem nada menos do que o reconhecimento": o nosso cérebro recorre "à informação armazenada na sua memória e a informação fornece a resposta."


 


Pelo meio, o peso da emoção nas tomadas de decisão.


 


E é só quando a procura por essa resposta instântanea e intuitiva falha, que somos forçados a uma forma de pensar mais elaborada.

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pensar


 


A nossa mente e a comunicação social


 


Sinto-me, literalmente, a reaprender a pensar.


 


Daniel Kahneman mostra como é relevante reconhecermos os enviesamentos da nossa mente. Por exemplo, pensemos nas notícias e como nos influenciam a determinar o que é importante ou não.



Num estudo, estudantes de política observaram que nós "tendemos a avaliar a importância relativa das questões através da facilidade com que são recuperadas da memória - e isso é largamente determinado pela extensão da cobertura dos meios de informação."


 


E é assim que entramos num horrível círculo vicioso: os meios de informação partem do pressuposto que queremos acontecimentos dramáticos e empolgantes, em vez de críticos e pouco empolgantes. E é só isso que recebemos: circo e celebridades. Questões estruturais e importantes acabam por ser excluídas.

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