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Enquanto esperava, na biblioteca, que me fossem buscar um livro ao depósito, comecei a ver alguns dos títulos no caixote da BD. Quando tropecei neste, decidi trazê-lo comigo. Marie é o primeiro da série Armazém Central. 

Infelizmente, a minha biblioteca não tem os seguintes e, pelo que pude apurar, só mais dois títulos foram traduzidos para Portugal.

A história decorre nos anos 20, no Quebeque e começa com a morte do dono do armazém central da vila, o marido de Marie.


O que mais me impressionou nesta singela história foi a beleza dos desenhos acompanhada da aparente banalidade da vida. 

Um exemplo é a página seguinte: uma criança morre (adivinhamos pelo tamanho do caixão) e a vida continua.

Haverá algo mais singelo e, em simultâneo, tão complexo como o ciclo da vida e da morte?



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Felicidade


Esta manhã fui entregar livros na biblioteca municipal e jurei que não ia levantar nada (tenho já 2 além do Moby Dick que estou a ler). 


Mas às tantas, enquanto passava numa secção que não me é habitual - arte - encontrei a secção de novelas gráficas. E são arte. Acreditem. 


Há meses que procurava o autor nos catálogos digitais das minhas bibliotecas públicas. A base de dados não estava actualizada, mas eles estavam ali, à espera de serem descobertos na estante. 


Saí da biblioteca a dar rizinhos (interiores) com a satisfação de ter este tesouro nas mãos. Andava  a lê-lo aos bocadinhos na FNAC, a tentar convencer-me a não comprar. Tem 672 páginas. Vou comprá-lo, está decidido. É para isso que tenho uma verba, no meu orçamento, para maluquices - para momentos de puro prazer.


É incrível como uma ida à biblioteca pública é capaz de ser uma fonte de felicidade. 


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 Preconceitos


Sempre considerei que as novelas gráficas eram banda desenhada glorificada para adultos. Era o meu preconceito. No âmbito do desafio Read Harder, decidi experimentar com o género, lendo o Blankets do mesmo autor. Adorei. Não me atraem títulos com temas de fantasia (embora queira ler a saga Saga, sim é mesmo assim), mas o universo de Craig Thompson é muito diferente, com temas como a sexualidade, adolescência, violência sexual, entre outros. 


 


As imagens que replico, não fazem jus à obra. É absolutamente uma obra de arte.


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Habibi reflecte a história de Dodola e Zam, duas crianças escravas que são separadas. Mas assim de tudo, é um livro sobre o amor que as une. Habibi é também uma tentativa de mostrar a beleza da cultura árabe, tão vilificada. 

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