Estou numa épica reading slump. Por isso, decidi voltar-me para romances levezinhos e rápidos de ler.
Encontrei o Book Lovers no NetGalley, de uma autora desconhecida para mim e, surpreendentemente, foi um o melhor romance que já li nos últimos anos. Um romance moderno, muito divertido e com diálogos
A autora Emily Henry decide brincar com os clichés dos romances, em especial as histórias centradas numa pequena cidade, em que um relutante personagem citadina (geralmente muito stressada) acaba por se apaixonar pela personagem local, calma e com valores ligados à terra e à terreola. Inevitavelmente, a personagem citadina irá render-se também à terreola, mudando-se para lá.
Geralmente, nessas histórias a personagem citadina tem sempre um/a namorado/a mau/má ou simplesmente frio/a, igualmente stressado e muito antipático/a.
Ora, a nossa personagem principal é Nora, a namorada citadina que tem sido deixada por vários namorados que, surpreendentemente acabam todos apaixonados pela natureza e por namoradas locais, tão puras que uma delas se chama Chastity.
Ela é uma agente literária ambiciosa (com a alcunha de tubarão) e mordaz que não está pelos ajustes, especialmente no que respeita a Charles, editor literário.
Claro que duas personagens literárias só podiam ter diálogos interessantes, inteligentes e com trocadilhos hilariantes.
Mas é também uma história sobre a dualidade de critérios com que as mulheres profissionais são confrontadas, sobre os sacrifícios que fazemos por aqueles/as que amamos e sobre o luto.
Se a memória não me falha, é o primeiro ano que a fundação do Prémio Pulitzer divulga a lista de finalistas ao prémio.
Assim que tiver um pouco de tempo, quero rever as listas de finalistas de anos anteriores para comprarar com os vencedores. Que obras resistiram ao teste do tempo?
I´m a book nerd.
Também este ano, os únicos livros do Prémio Pulitzer que me chamam à atenção, estão na lista de finalistas não vencedores:
The epic rendering of a Black woman’s journey through slavery and liberation, set in 17th-century colonial Brazil; the return of a major voice in American literature.
Like Richard Ellmann’s James Joyce, Richard Zenith’s Pessoa immortalizes the life of one of the twentieth century’s greatest writers.
A “provocative and deeply reported look into the emerging field of deradicalization” (Esquire), told through the stories of former militants and the people working to bring them back into society, from National Book Award and Pulitzer Prize finalist Carla Power
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