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Ler e Partilhar Livros
1. Os Maias - Eça de Queiróz biblioteca pessoal
2. A Estrela do Norte - Maria Lamas biblioteca pessoal
DNF - O solar da Boa Vista - Sarah Beirão biblioteca pessoal
3. Normal People - Sally Rooney [Audiolivro] Everand
4. Small Things Like These - Claire Keegan [Audiolivro] Everand
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5. A Religião dos Livros - Alfarrabistas, Livrarias e Livreiros - Carlos Bobone [Audiolivro] Biblioled
Conspiração contra a América de Philip Roth (DNF)
6. Clear: A Novel de Carys Davies [Audiolivro] Everand
7. Tempest - Beverly Jenkins [Audiolivro] Everand
8. Hearth and Home - Rebel Carter [Audiolivro] Everand
9. Stir - Whitley Green [Audiolivro] Everand
10. Heartstopper: Volume 1 - Alice Oseman Biblioled
10. Heartstopper: Volume 2-5 - Alice Oseman Biblioled/Everand
Normal People - Sally Rooney
Na Everand, onde ouvi o audiolivro, à frente do título aparece "1 milhão de cópias vendidas". Suponho que foi por isso (todas já leram, menos eu), que a Bárbara aditou o livro à lista de FOMO 2025. Foi também a minha primeira leitura da autora.
Pessoas Normais, da irlandesa Sally Rooney, retrata o relacionamento de dois adolescentes, Marianne e Connell, da escola secundária até à vida adulta. O relacionamento é complexo, com ambos a navegarem os seus próprios demónios, incluindo o sentimento de integração, inferioridade social (a mãe de Connell é uma mãe solteira, empregada de limpeza da mãe de Marianne), inseguranças diversas, depressão e violência doméstica.
Um livro belíssimo, definitivamente merece ser lido, mas confesso que não o achei extraordinário. Será um questão geracional?
Small Things Like These - Claire Keegan
Continuamos na Irlanda, com Claire Keegan. Não sei quantas cópias vendeu, mas definitivamente merece todos os rasgados elogios que tem recebido.
Claire Keegan combina de forma perfeita, a complexidade do tema com a simplicidade límpida da linguagem. É uma novela absolutamente magnífica, uma obra prima, tudo que um livro deve ser. E estes são os MEUS elogios.
Bill Furlong é um vendedor de carvão, respeitável e respeitado. Numa das suas entregas é confrontado com a realidade de um asilo de Madalena, para "mulheres perdidas", que incluiam mães solteiras, como tinha sido a sua. Mas a sua mãe, numa sorte da vida, não se perdeu numa destas casas, tendo sido acolhida por uma mulher que lhe deu trabalho e guarida.
Para compreenderem melhor, o que eram os "asilos de Madalena", saibam que foram alvo de um relatório da ONU pela da sua Comissão Contra a Tortura e que foram descobertas valas comuns com centenas de restos mortais.
Bill Furlong é uma pessoa normal, que é obrigada a decisões extraordinárias, para aquilo que é esperado dele pela família, pela sua comunidade e até a sociedade em geral, numa Irlanda fortemente católica de 1985.
Bill Furlong é uma personagem absolutamente inesquecível e as restantes novelas de Claire Keegan, já estão na minha lista de audições para Fevereiro.
Os Maias - Eça de Queiróz
Não vos falo do livro e da história, porque todas/os nós tivemos de a estudar (que absurdo de livro para adolescentes no secundário).
Vou antes dizer que comecei o livro no dia 2 de Janeiro e terminei no dia 6, às duas da manhã. Não conseguia parar de ler. Sabem aquele livro a que ficam agarradas/os e coisas como ter de ir dormir, comer ou trabalhar são importunas interrupções? Foi assim.
Não consegue destronar A Cidade e as Serras, porque Carlos é demasiado irritante para sobreviver a releituras anuais. Já o Ega... Mas é inquestionável que Os Maias sejam a magnum opus de Eça de Queiróz.
Que belo início de ano.
Estrela do Norte - Maria Lamas
Este pequeno conto faz parte das obras de literatura infantil de Maria Lamas. Tem belíssimas ilustrações de José Cambraia, que por si, merecem destaque.
Encontrei-o numa loja solidária, se a memória não me falha e como era da Maria Lamas, não deixei passar a oportunidade de o ter.
O livro relatava as vidas cruzadas de João e Soledade, duas crianças orfãs que se encontram pelas estradas à procura de melhor sorte. Crianças com fome "sem eira nem beira". Um pequeno conto moralizador, com um final feliz, muito reminiscente dos livros (como me recordo) de Condessa de Ségur.
O solar da Boa Vista - Sarah Beirão
Tinha curiosidade para ler Sarah Beirão, uma "escritora, jornalista, publicista, activista dos direitos das mulheres e filantropa, que se distinguiu no panorama cultural e político de Portugal durante as décadas de 1930 e 1940". (Wikipédia)
Li cerca de 100 páginas e desisti. Não estava a gostar e não valia a pena continuar, com tantos livros à minha espera.
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Um vislumbre do "Lidos em Janeiro - II" (brevemente)
Normal People - Sally Rooney
Small Things Like These - Claire Keegan
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A ler:
A Conspiração Contra a América de Philip Roth (não resisti)
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O Ofício de Viver - Cesare Pavese. Diário; recomendação de Pedro Mexia.
Um preto muito português - Telma Tvon. Ficção
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