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Hoje tropecei numa reportagem de Felícia Cabrita, sobre a jovem Catarina Eufémia que "perdeu a vida numa manifestação de trabalhadores que lutavam por melhores salários e condições  de trabalho". 

Mas não só, também um trabalho de Jorge Costa Santos, que analisa as circunstâncias em que ocorreu a morte de Catarina Eufémia, cruzando a autópsia da época com a peritagem à arma do assassino, o tenente João Carrajola. E assinala as falhas e as incongruências dos relatórios periciais.

A investigação de Felícia Cabrita parece-me ter sido a possível, mas tenho imensa pena que os vídeos com os testemunhos não tivessem sido alargardos. Claramente o acesso às testemunhas priveligiadas teriam permitido isso. 

Ainda assim, realmente vale a pena ler e ouvir.