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D._João_de_Portugal_(1863)_-_Miguel_Ângelo_Lupi.

Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett foi a minha escolha para o Ler os Clássicos 2021: Um clássico de poesia ou teatro. É também uma obra que estava na minha TBR por ser uma das obras das metas curriculares de português, que nunca li (ou não me recordo de ter lido). 

Este é também a obra escolhida para o desafio - Um autor nacional - da Maratona Estações Literárias Edição: Outono 2021.

 

Ou seja, ia mesmo ser lido.

 

É surpreendente o quanto - contrariamente às minhas expectativas - estou a gostar de todos os clássicos portugueses, que são/foram odiados, quando obrigados a ler na escola.

 

Frei Luís de Sousa é de leitura fácil (curtíssimo) e muito surpreendentemente para mim, é uma obra baseada na vida de um Frei Luís de Sousa que realmente existiu no séc. XVI. Frei que até conheceu Miguel de Cervantes, quando encarcerados por corsários mouros.

 

Almeida Garrett chumbaria como escritor de policiais, todos os maus augúrios se concretizaram. A história começa com um casal e sua filha adolescente, mas com uma outra história subjacente: a morte, em Alcácer-Quibir do primeiro marido da mulher do casal.

É esse espectro que irá ser o motor da história.

 

Mas não posso deixar de notar que Almeida Garrett não resiste a colocar sobre esta mulher o pecado original. Tudo acontece porque ela, em pensamentos, pecou contra o marido quando viu, pela primeira vez, aquele que seria o segundo marido, anos mais tarde.

E com isso contrabalança a sentença que recai sobre todos.

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Packing my Library, Alberto Manguel

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E se o gato deixar...

terminar Novas Cartas Portuguesas

ler Cosmos de Carl Sagan

ler Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett

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É tão ridícula como verdadeira a seguinte afirmação: eu não consegui ler em mais em Outubro por causa de um gato que gosta de se colocar entre mim e o livro e/ou morder páginas.

IMG_20211011_203432_605.jpg

Ainda assim, li, embora muito menos.

 

Como referi anteriormente, estou a reler o Novas Cartas Portuguesas de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, na edição organizada e anota por Ana Luísa Amaral.

 

O fantasma dos Canterville e outros contos, Oscar Wilde 

#lerosclássicos2021 - horror ou gótico            #estaçõesliterárias - autor LGBT+

É uma leitura que é também uma releitura porque já conhecia alguns dos contos.

Vou falar apenas do conto o O fantasma dos Canterville, de Oscar Wilde já que estamos em Outubro.

Imaginem uma pragmática família americana, num castelo assombrado inglês. O resultado é hilariante, como só Oscar Wilde nos poderia dar.

Wilde tece aqui uma apurada crítica à sociedade vitoriana, entretida com a popularidade do espiritismo, na forma de sessões espíritas.

 

A duke by Scot - Amy Jarecki NetGalley

#estaçõesliterárias - Um livro do teu género favorito

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Lady Julia St. Vincent não tem escolha a não ser se vestir de homem e aceitar o cargo de mordomo do duque de Dunscaby.

Este romance tenta continuar o cliché do casamento com duques rebeldes, mas querendo dar resposta ao feminismo, com uma personagem feminina empreendedora que, apesar de lady, também trabalha para poder sustentar o pai endividado e doente.

O resultado é, todavia, inverosímil porque nem com muita benevolência consegui acreditar que este homem não seria capaz de perceber que a mulher e homem, sem qualquer disfarce, eram a mesma pessoa.

 

O professor, Charlotte Brontë

#estaçõesliterárias - Um livro em que haja uma dinâmica escolar

#victober

 

William Crimsworth é um jovem inglês, órfão, que decide renunciar a todas as ajudas que poderia ter para subir na vida ou manter-se estável, tentando por si mesmo alcançar os seus objetivos e interesses...

 

E é muito chato. E não, ele não renuncia a todas as ajudas. Aliás, é com ajudas que irá obter empregos. Mas enfim...

Este é o primeiro romance de Charlotte Brontë onde se sente, numa jovem costureira, o embrião do que virá a ser Jane Eyre.

 

O estranho caso da velha curiosa, Agatha Christie

#IYGIRI2021:

Se tens, lê um livro que tenha sido escolhido da estante por outra pessoa (ou seja, a sobrinha mais nova)

Palavras para quê?

É Agatha Christie e, ao contrário do habitual, não foi Poirot, mas Miss Marple.

Dois comboios cruzam-se breve e lentamente às 16:50. Uma senhora idosa, acorda para se deparar com uma cena horrível: pela janela da sua carruagem, vê que na carruagem do outro comboio, uma jovem mulher está a ser estrangulada.

Terá sido real ou um sonho? A verdade é que ninguém acredita nela e o facto de não aparecer nenhum cadáver, não ajuda nada.

O resto é Agatha Christie no seu melhor.

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