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A Reluctant Belle, por Beth White é o segundo livro numa série, mas confesso que só descobri isso depois de ler o livro e não achei que tivesse perdido alguma informação.

Joelle Daughtry é uma das irmãs Daughtry, uma "Southern Belle" do sul dos reconstituídos EUA, que prepara a reabertura de um hotel, após o fim da guerra civil.

Joelle, naturalmente que padece do mal das heroínas brancas nos romances nesta época: ou não tem escravos ou trata-os exceptionalmente bem.

O romance inclui um interessante assassinato político que introduz uma nota de policial na história.

Porém, a minha parte favorita foi o desenrolar da trama à volta da emergência do Klu, Klux, Klan, nomeadamente a forma como a autora apresenta uma das personagens, um jovem que se junta ao grupo simplesmente pelo prazer em participar nele, pela adrenalina. Não existe aí uma verdadeira intenção. Tanto causa caos, como se compromete a proteger uma das potenciais vítimas, simplesmente porque o amigo lhe pediu.

Acredito que essa a realidade de muitos dos jovens que se juntam a grupos terroristas como o ISIS: um dia são aspirantes a rappers, noutro estão num campo de batalha, a tentar pertencer a algo.

No fundo, sinto essa realidade como muito mais assustadora que alguém que verdadeiramente convertido a um conjunto de valores.