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Por onde começar?
Comecemos pela capa. A história decorre numa quintal com olivais no Alentejo, Évora, costa de Peniche e em Dezembro!
Não conheço um sítio em Portugal em que a malta ande assim vestida nas vésperas de Natal e garanto-vos que o livro não tem calor suficiente para aquecer... seja quem for. E aquilo são vinhas... não oliveiras.
O livro é aborrecido, usa todos os clichés "é Portugal" e tem inúmeras imprecisões em que destaco as mais parvórias:
- tratam a jovem por "senhorita" (Corrijam-me se tiver errada. Se calhar em Évora tratam as mulheres jovens por senhorita e eu não sei. Sempre ouvi "menina" ou "senhora" e também lá estive, mas...)
- "abrigado" em vez de "obrigado"
- introduzir palavras em português só porque sim, do género: "My pai lived on this farm"
- diálogos completamente irrealistas do género: "He tugged on her ponytail. "I like your hair pulled back, by the way. The style shows off your high cheekbones." Não, ele não é cabeleireiro, é agricultor.
- diálogos cientificamente incorrectos: "As the sun set over the hills". Estavam numa praia de Peniche.
Um pormenor muito interessante foi perceber que as concussões são uma lesão comum em surfistas. Nunca tinha pensado nisso.
Juro que me ri em cada página e diverti-me imenso. Agora vou dar uma de João Reis e enviar esta avalição ao NetGalley.
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