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Quando peguei no livro, não imaginava que nos dias seguintes, os media internacionais (CNN incluída) estariam a noticiar um episódio de racismo ocorrido em Portugal.
Este, aconteceu ocorrer em directo, no âmbito do futebol. No dia-a-dia, quantos milhares de episódios, micro e macro agressões contra pessoas de cor e outras minorias, não ficarão para além dos radares dos canais noticiosos.
Já escrevi e reescrevi meia dúzia de vezes um texto sobre este livro. Não consigo fazer-lhe justiça.
Fico-me, por agora, com alguns adjectivos: relevante, magnífico, necessário e obrigatório.
#ownvoices #blackhistorymonth #blacklivesmatter
Sugestão de leitura adicional: Racismo em Português - Joana Gorjão Henriques
Gosto da Jean Bookishthoughts, em especial vídeos e podcast em que fala dos clássicos. Achei divertidíssimo que ela se quisesse dedicar, finalmente, a ler romances com escoceses, tão em voga. O video diário que fez da experiência é bastante divertido.
Um deles - The Madness of Lord Ian Mackenzie, de Jennifer Ashley, chamou-me à atenção por um pormenor: a personagem masculina principal teria autismo funcional, em vez de ser um tão habitual macho alfa. Mais, a personagem principal feminina, não é uma mulher torturada ou uma virgem pudico-sensual, mas uma viúva que foi feliz no seu primeiro casamento.
Em suma, excelentes premissas para um romance diferente.
E foi assim que acabei o fim-de-semana a ouvir (foi o único formato que encontrei) o livro, no Scribd.
Ora, eu não sou fã de livros de ficção em audio, mas este foi bastante tolerável.
Lord Ian Mackenzie é um homem reputado por ter passado grande parte da sua vida num asilo. É o facto de ser irmão de um homem poderoso que lhe garante o acesso à sociedade londrina. Porém, não é propriamente um solteiro cobiçado.
Já Beth, é uma viúva que recentemente enriqueceu por herança de uma idosa de quem cuidou e, por isso, tornou-se altamente cobiçada. Mas não é o dinheiro que atraí Ian Mackenzie, nem é ele que o faz pedi-la em casamento assim que a conhece. Mas pasmem... ela disse que não.
Pelo meio, há um irmão que não aceita a união e um duplo homicídio.
Divirtam-se! Foi o que eu fiz.
P.S. 1 - A Jen também achou o When a scot ties the knot, da Tessa Dare, muito divertido.
P.S. 2 - A Jen descobriu que estes romances, na sua generalidade são escritos por norte-americanas/os e não escocesas/es. Fetiches!
Na minha maravilhosa e fantástica biblioteca, requisitei duas BD.
Lumberjanes é uma banda desenhada que tem como co-autora a talentosa Noele Stevenson, mais conhecida entre nós pelo Nimona.
Tinha imensa curiosidade em ver esta BD para as minhas sobrinhas, já que venceu dois prestigiantes Prémio Eisner.
Esta BD segue um grupo de raparigas escuteiras que são confrontadas com uma série de eventos paranormais. São divertidas, desportivas, apoiam-se mutuamente e não me recordo de uma única referência a maquilhagem ou a conflitos entre elas. Em suma, é a BD que faltava.
Como tia de 3 sobrinhas, tenho imensa pena que só exista o 1º volume em português. Já vai no 13º volume, no seu país de origem.
Bruxas foi obra de um impulso e um engano. A capa tinha uma recomendação de Stephen King: Fabuloso. Um triunfo. E eu pensei que estava relacionado com as mulheres que eram queimadas.
Há uma meme sobre o Joker (filme) que é qualquer coisa do género: os criadores do séc. XX viam monstros criados por químicos; já os criadores de do século XXI vêm os monstros que a sociedade gera.
Bruxas é um pouco assim. O próprio autor - Scott Snyder - as descreve como "monstros que apenas agem quando lhes damos permissão para o fazer. Quando vamos ter com elas e nos prometemos uns aos outros, lá vêm elas com os dentes arreganhados."
Mas Bruxas, pejado que está do sobrenatural é, acima de tudo, sobre as vulnerabilidades humanas e sobre o amor parental.
O autor prometeu um segundo volume E eu, que não leio terror, gostaria imenso de ver a continuação desta história.
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