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Aqui está um excelente exemplo da desumanização do povo palestino, vítima do estado genocída intutilado Israel:

Chamar os soldados de "adolescentes" (humanizando-os ao ponto de mentir - todos os soldados são maiores de 18 anos) e colocar as vítimas palestinas como mero número, em parenteses, como se fosse uma alegação.

Os soldados foram mortos (claramente por alguém), já as vítimas morreram (sabe-se lá porquê) num ataque a uma escola.

Israel bombardeou todos os hospitais em Gaza, todas as escolas, todas as universidades, todas as mesquitas,...

Já não me surpreende. Este tipo de distorções da linguagem são diárias. 

Até Hindy, de 5 anos, foi descrita como uma "3 or 4 years old young lady", que morreu de uma bala perdida...

Na verdade foram 335 balas e não esqueçamos que, depois da ambulância ter sido autorizada pelos israelitas para a socorrer (foram horas a pedir socorro), os soldados adolescentes também os mataram.

 

Ontem vi um jovem de 20 anos ser queimado vivo, enquanto gritava e esbracejava, ainda com o soro no braço. Estava numa tenda, num pátio de um hospital palestiniano. Chamava-se Shaaban Ahmad e e morreu com a sua mãe.

 

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41 comentários

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Manuel Dias a 16.10.2024

Quanto mais leio, mais me convenço que tenho razão:"quem está comigo, está comigo contra"; " só há preto e branco. Não pode haver cinzento".
Cristina, os povos, durante os tempos, tiveram modos diferentes de se organizarem, administrativa e politicamente. Reinos, cidades-estado, sultanatos, entre outros. Acima, limitei-me a descrever o que a História, com mais ou menos rigor diz(não sou desse tempo). Israel existiu, sob a forma de um reino, depois de David ter integrado as doze tribos. Mas, também concordo consigo. Israel, como Estado, tal como, actualmente, se organizam, só existiu depois de 1948.
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Cristina a 16.10.2024

Se vamos falar de tempos milenares, também podemos falar da Palestina como território mencionado em hieroglifos que remontam às grandes dinastias do Egipto (+1000 anos a.c.).

Para mim, não é ser do contra.
É muito básico - como me chamaram à pouco - se perante o que se está a passar, o nível de destruição, morte e sadismo. Se a resposta aos horrores deste holocausto a ser transmitido em directo, é defender Israel, um direito de defesa, a história, o que for... há qualquer coisa de fundamentalmente errado, ao nível básico de valores.

Se calhar sou eu que sou demasiado básica, mas só consigo chorar quando vejo tal sofrimento. Não consigo encontrar um único argumento em defesa de Israel.
Na verdade, eu - colecionadora de exemplares do Diário de Anne Frank, defensora (neste blog) da memória do holocausto, só consigo chorar o fim do sonho "nunca mais", que deveria ser para todos.
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Cristina a 16.10.2024

Ao animal que pensou que eu iria aprovar um comentário a defender Hitler: espero que a vida te devolva em dobro.

E
estou muito ofendida por descobrir que não lê o meu blog...claramente.
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Djon Preta a 16.10.2024

Mas aprova este: o que os sul-africanos viram em Dezembro de 2023, o genocídio, os rangeis de Portugal ainda não viram. Isto é verdadeiramente lamentável. É com tipos destes que Portugal quer fazer política externa?
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Inês a 16.10.2024

Uma atrocidade sem fim à vista, infelizmente…
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s o s a 16.10.2024

sendo assim, dar visibilidade, vou fazer dois comentarios separadamente.
os israelitas inclusive assassinaram o ADMINISTRAdor da onu no territorio, o Estado é um ato terrorista...aceite pela onu.
E ainda nao se tinham tornado independentes, á rebelia da onu, e já assassinavam, organizadamente, os palestinos
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Cristina a 16.10.2024

Não sabia ao que se estava a referir. Tive de ir ler.

Não conhecia a história de Conde Folke Bernadotte.
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s o s a 16.10.2024

terá sido em 2007 que os pilotos israelitas fizeram greve, recusando continuar a assassinar os palestinos
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s o s a 17.10.2024

certo.
Mas os factos sao de sómenos, aparentam igual a resultados (golos) no futebol .
Alem da emergencia presente, temos todos de nos questionar como chegamos aqui, quero dizer um país capaz de dizimar os vizinhos, se o fizer já nem adianta ser punido, e nunca o será.

Hoje falou-se na banalizaçao dos crimes de guerra !

Mas a incontornável questao é que a besta conta com a compreensao e apoio nosso (ocidental).
Para o ocidente o problema é o desgaste, teriam preferido que a besta eliminasse prontamente toda a populaçao palestina e a seguir chorariam lagrimas de crocodilo.

E comporta tambem um problema de segurança interna :
quem acreditará e lutará com estes lideres criminosos numa hipotetica ameaça externa ?

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