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Ler e Partilhar Livros
At exactly fifteen minutes past eight in the morning on August 6, 1945, Japanese time, at the moment when the atomic bomb flashed above Hiroshima, Miss Toshiko Sasaki, a clerk in the personnel department of the East Asia Tin Works, had just sat down at her place in the plant office and was turning her head to speak to the girl at the next desk.
Tomei conhecimento de Hiroshima, de John Hersey num dos episódios (nº7, 26 dez. 2021) de Volta ao Mundo em Cem Livros, da autoria e apresentação de Alexandra Lucas Coelho, que já vai quase em 100 episódios.
Inicialmente, seria uma série de artigos para o The New Yorker, mas rapidamente perceberam o que tinham em mãos, porque o publicaram num número especial e depois em livro. Segundo li, nunca saiu de publicação e já vendeu mais de 3 milhões de cópias.
John Hersey reune o testemunho de seis vítimas do ataque por bomba atómica a Hiroshima. Mas fa-lo num formato que estava a emergir: novo jornalismo.
O termo "novo jornalismo" refere-se a um estilo de reportagem que surgiu nas décadas de 1960 e 1970 nos Estados Unidos, destacando-se por abordagens mais literárias, narrativas e subjetivas em comparação com o jornalismo tradicional. Esse movimento representou uma mudança significativa na forma como as histórias eram contadas e como os jornalistas se envolviam com o material.
Contendo uma descrição detalhada dos efeitos da bomba, descrevendo as horripilantes consequências da bomba atómica: "pessoas com globos oculares derretidos, ou pessoas vaporizadas, deixando apenas suas sombras gravadas nas paredes".
Quando voltamos a ouvir os ecos dos receios ligados à utilização de bombas atómicas, "Hiroshima" de John Hersey mantém sua atualidade, como a voz das vítimas e a memória da devastação.
80 mil mortos num dia
145 mil mortos no final de 1945
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