Como havia referido, na minha os
3 livros da colecção Argonauta - Planeta dos Dragões 1, 2 e 3 - reúnem os títulos O voo do dragão (1968) e A demanda do dragão (1970) de Anne McCaffrey.
Esses dois, são os primeiros da série Dragonriders of Pern e eu pretendo lê-la integralmente, tal enamorada que estou pelo mundo criado por Anne McCaffrey.
Pern é um planeta permanentemente ameaçado pelos Fios, esporos que caem da Estrela Vermelha e que queimam tudo o que tocam - pessoas, plantas, solos.
A única defesa dos perneanos contra os Fios são os dragões e os seus cavaleiros, que os conseguem queimar antes que atinjam os solos.
Porém, há 400 turnos (medida temporal) que os fios não caem e todas as medidas defensivas foram sendo esquecidas.
Os senhores dos Baluartes esquecem o que devem aos Ninhos e mostram-se contrafeitos com o pagamento dos dízimos que os sustentam. Enquanto isso, guerreiam entre si pelo domínio dos baluartes.
Os cavaleiros e os seus dragões vivem nos Ninhos, em permanente treino para o dia em que os Fios caiam.
As ligações entre cavaleiros e dragões são sensitivas, podendo comunicar telepaticamente desde o nascimento do dragão que escolhe o seu cavaleiro para a vida, num momento chamado "impressão". Feita a impressão, cavaleiro e dragão partilham uma ligação embrionária em que raramente um sobrevive ao outro.
Mas em Pern, os dragões fêmea, dourados desde o seu ovo, são rainhas e a jovem que "impressionem" passam a "Senhoras do Ninho" que irão unir-se aos cavaleiros do dragão que acasalar com a rainha, tal é a relação de simbiose.
F´lar é um desses cavaleiros de dragões, em busca das jovens candidatas à impressão do próximo ovo dourado. É assim que descobre Lessa, uma jovem do baluarte de Ruatha, que de imediato percebe que não é uma simples criada.
Aposto que a minha descrição também vos deixou impressões. O que evidencia que devemos continuar a ler os clássicos, nem que seja para identificar as fontes de muitos autores contemporâneos.
#TomeInfinityAndBeyond2018
Cheguei à cintura de asteróides.
Antes de retomar a viagem, retomo a leitura de SPQR, numa pausa pela Roma Antigo.
Todavia, não sei quanto tempo irei conseguir resistir a ler o último da primeira trilogia - A canção dos dragões (1976).