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Assim sendo, para nós, as úlceras genitais, a diarreia e a tosse são "sintomas de doença". No entanto, para o germe são estratégias evolutivas inteligentes para se disseminar. É por isso que é do interesse do germe «fazer-nos adoecer». Mas por que motivo o germe desenvolveu a estratégia, à primeira vista suicida, de matar o hospedeiro?
Para o germe, isso é apenas um efeito colateral (fraco consolo para nós!) dos sintomas do paciente, que levam à transmissão eficaz dos micróbios. É verdade que um doente de cólera que não seja tratado pode acabar por morrer por produzir litros de diarreia por dia, mas enquanto o paciente estiver vivo, a bactéria da cólera pode, durante algum tempo, aproveitar a sua disseminação em grande escala nas fontes de água das vítimas seguintes. Conquanto cada vítima infecte por esse meio mais do que um novo paciente (...)
em Armas, Germes e Aço, Jared Diamond
Aqui está um excelente exemplo de porque leio não ficção. Um mundo de informação contido em dois pequenos parágrafos.
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