Murderbot Diaries - Martha Wells
2018 Hugo Award for Best Novella
2018 Nebula Award for Best Novella
etc, etc...
Já em Maio tinha publicado o meu interesse em ler esta série.
Descritos como ficção científica divertida (uma raridade), em que um robot assassino e com inteligência artificial, só quer que o deixem em paz para ver novelas.
I could have become a mass murder after I hacked my governor module, but then I realized I could access the combined feed of entertainment channels carried on the company satellites. It had been well over 35,000 hours or so since then, with still not much murdering, but probably, I don’t know, a little under 35,000 hours of movies, serials, books, plays, and music consumed. As a heartless killing machine, I was a terrible failure. I was also still doing my job, on a new contract, and hoping Dr. Volescu and Dr. Bharadwaj finished their survey soon so we could get back to the habitat and I could watch episode 397 of Rise and Fall of Sanctuary Moon.
Descobri que a série Murderbot Diaries já está em versão audio no Scribd, por isso meti-me debaixo dos cobertores da cama e ouvi a primeira novela: All sistems red ( 3 horas ).
Antes de mais e apesar de o robot não ter género, surpreendeu-me ouvir narrado por um homem, em vez de uma mulher, já que foi escrito por uma mulher.
Nunca fiz essa correlação, mas não sei bem porquê, realmente esperava uma voz feminina.
Voltando ao audiolivro, é realmente divertido, com uma história brilhantemente construída.
O robot é, na verdade, uma unidade de segurança que deve proteger um grupo de cientistas num habitat de um planeta hostil. E não é apenas um robot, já que é composto de partes biológicas. Essas, implicam reacções humanas que tenta, a todo custo, combater e/ou disfarçar.
Tendo conseguido hackear o seu módulo de governação, torna-se independente, mas em continua a fingir, fazendo o mínimo possível, para libertar tempo para as suas telenovelas. Poderia dizer-se que substitui uma forma de escravidão por outra, mas isso é entrar em filosofias de bolso, que não encontrarão neste livro.
Mas fazer o mínimo possível, não quer dizer que não faça os possíveis para manter "os seus humanos" a salvo. Aliás, é quase enternecedor a forma como trata os humanos, como pequenas coisas que tem de manter a salvo, porque realmente sozinhos não sobrevivem.
E realmente sobreviver é a palavra certa porque alguém ou alguma coisa os está a tentar matar.