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A propósito desta notícia de O Público, deixo aqui o estado dos livros entregues a uma das minhas sobrinhas.

Na prática (na escola dela), os manuais estão todos dispostos em mesas e as pessoas devem retirar os "melhores".

Considerando que a escola pode, no final do ano lectivo, recusar livros que não estejam em bom estado, o que nos garante que estes não serão recusados, precisamente pelos danos que já tinham?

Recordo que, se os recusarem, a minha sobrinha não terá direito ao manual gratuito, no ano seguinte.

Mais, o processo é tão subjectivo, que ela teve de apagar os que entregou e vai ter de apagar os que recebeu.

E estes, eram os que estavam "melhorzinhos".

 

E qual é o tempo de vida dos manuais? Ou seja, a reutilização implica um acumular de pequenos desgastes ao longo do tempo, que inevitavelmente levarão à sua inutilização.

O último da fila será a pessoa prejudicada?

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A solução é simples:

- manuais obrigatoriamente novos no ensino primário, que tem necessidades específicas;

- aprovação de manuais APENAS se forem compatíveis com a reutilização.

 

O processo de reutilização de manuais é possível e desejável, mas claramente não é compatível com o contínuo baixar de calças às editoras.

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6 comentários

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Ricardo_A a 31.08.2019

Por conversas que ouço de professores, já esperava que isto acontecesse. Recusar a devolução de um manual, por estar em mau estado, implica confronto, chatices e muitos professores/funcionários não estão para tal. Por menos do que isso são agredidos, quanto mais se a decisão deles implicar ir ao bolso dos pais que é o pior sítio onde podem mexer. Não estou a desculpar, estou apenas a constatar que aquilo que pensava veio, infelizmente, a acontecer.
Estes manuais, rasgados, com etiquetas, preenchidos ou sublinhados mostra que quem os recolheu nem se deu ao trabalho de olhar para eles, quanto mais folheá-los rapidamente. É lamentável.

Não percebi a parte do post em que a Cristina diz que "O processo de reutilização de manuais é possível e desejável, mas claramente não é compatível com o contínuo baixar de calças às editoras.". Parece não estar em linha com o resto do post (a editora teria todo o gosto em vender mais uns livros novos, em vez da sua sobrinha e restantes colegas estarem a levar com manuais em mau estado).
Era só para tentar perceber o porquê da Cristina ter dito aquilo.
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Cristina a 31.08.2019

Olá Ricardo,
O que queria dizer é que os manuais não podem continuar a ser aprovados com características que são contrárias à sua reutilização, como por exemplo o facto de serem formatados para que os exercícios sejam feitos nos próprios livros.
Por isso é que sou da opinião que os livros deveriam ser novos na primária (porque realmente há a especificidade de contornarem, recortarem, etc...), mas jamais terem exercícios para fazer nos próprios livros, a partir do 5º ano.
Ainda por cima ajudava na diminuição do tamanho dos livros e no seu peso.
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Ricardo_A a 31.08.2019

Ahhhhhhh, totalmente de acordo!
O meu filho usou muitos manuais de um primo que fazia, maioritariamente, os exercícios no caderno (era política da escola onde andavam).
Ainda assim, houve algumas disciplinas onde os faziam no livro (respostas multiplas, respostas assinaladas com cruzes, correspondência de conceitos, etc.) e esses livros, se fossem em papel couché brilhante, de gramagem fina e impresso com tinta térmica, tornava impossível reaproveitar. Assim que se começavam a apagar as respostas, desaparecia a tinta toda e/ou o papel rasgava. Nesses casos precisou de livros novos (poucos, felizmente, para a carteira e para o ambiente).
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Ricardo_A a 02.09.2019

E entretanto começa-se a dizer que as escolas aliviaram os critérios na devolução dos manuais por causa dos prémios para as 20 primeiras que tivessem mais reutilização. De mal a pior.
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sweet a 02.09.2019

É lastimável...
E os professores que corrigem e escrevem a caneta vermelha nos livros??!?
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Cristina a 04.09.2019

Também já tinha ouvido falar disso.

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