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A propósito desta notícia de O Público, deixo aqui o estado dos livros entregues a uma das minhas sobrinhas.
Na prática (na escola dela), os manuais estão todos dispostos em mesas e as pessoas devem retirar os "melhores".
Considerando que a escola pode, no final do ano lectivo, recusar livros que não estejam em bom estado, o que nos garante que estes não serão recusados, precisamente pelos danos que já tinham?
Recordo que, se os recusarem, a minha sobrinha não terá direito ao manual gratuito, no ano seguinte.
Mais, o processo é tão subjectivo, que ela teve de apagar os que entregou e vai ter de apagar os que recebeu.
E estes, eram os que estavam "melhorzinhos".
E qual é o tempo de vida dos manuais? Ou seja, a reutilização implica um acumular de pequenos desgastes ao longo do tempo, que inevitavelmente levarão à sua inutilização.
O último da fila será a pessoa prejudicada?
A solução é simples:
- manuais obrigatoriamente novos no ensino primário, que tem necessidades específicas;
- aprovação de manuais APENAS se forem compatíveis com a reutilização.
O processo de reutilização de manuais é possível e desejável, mas claramente não é compatível com o contínuo baixar de calças às editoras.
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