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Decidi juntar-me à Bárbara para ler Uma família inglesa de Júlio Dinis (Ler os clássicos 2020 - Agosto: Um clássico do séc. XIX).

 

A minha decisão vem de uma outra, que foi inspirada pelo Ler os Nossos da Mulher que Ama Livros: quero ler ou reler os clássicos portugueses que me temi e/ou odiei no ensino secundário.

 

Antes de começar, fui espreitar a página do autor na Wikipédia, em que li:

o mais «suave e terno romancista português, cronista de afectos puros, paixões simples, prosa limpa»

 

Li a frase e achei que estava a precisar de algo assim. Algo contrastante com a realidade que tem sido tudo menos suave e terna.

 

Júlio Dinis começa a obra apresentando a família inglesa, numa "espécie de prólogo, em que se faz uma apresentação ao autor" (título do capítulo).

 

Eu recomendo vivamente que ignorem essas páginas, sob pena de poderem desistir do autor.

Aliás, eu terminei essa apresentação e outra ("Mais duas apresentações, e acaba o prólogo") a tentar decidir onde ia vender a colecção de livros dele, que possuo.

 

Porém, ignorem o prólogo, mas não os títulos porque são um excelente indicador do que leria nas página seguintes: um diálogo constante com o leitor, num tom familiar e bem humorado.

 

Sendo do distrito do Porto, ler sobre os carnavais no Águia e no Teatro São João, numa espécie de máquina do tempo é absolutamente delicioso. O tipo de discurso do prólogo é muito diferente daquele que encontrei nas páginas seguintes, escorrido embora com mais latim do que desejaria.

 

Estou a suspeitar que eu e o Júlio Dinis nos vamos dar muito bem.

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5 comentários

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imsilva a 12.08.2020

Júlio Dinis é um dos "MEUS" . "Os Fidalgos da casa Mourisca" foi o meu primeiro livro de adultos. Passados uns anos foi relido, e não o é mais vezes, porque tenho muito material ainda não lido. Ele e o amigo Eça são do melhor, um orgulho português.
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Cristina a 12.08.2020

Espero chegar à mesma conclusão.
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Mima Contando a 12.08.2020

As Pupilas do Senhor Reitor também é um belissimo livro que li no início da juventude.amas o que me fascinou em Julio Dinis foi mesmo a sua poesia embora não tão conhecida.
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Cristina a 13.08.2020

Tenho aqui um volume com a poesia dele, vou dar uma espreitadela.
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Bárbara Ferreira a 14.08.2020

Ainda não o comecei (não comecei a leitura para o meu próprio projecto - que vergonha!), mas está para breve. Fico a aguardar a troca de opiniões desta leitura conjunta acidental :)

(saltarei o prólogo; talvez leia no fim)

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