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Ultimamente discute-se a "cancel culture" que, grosso modo, se traduz numa forma de boicote digital de alguém, pelo seu comportamento negativo, de modo a gerar consequências.
Uma das consequências mais frequententes, é que essa pessoa perca o emprego e seja, no global, cancelada ou socialmente excluída.
Claro que, como devem imaginar, essa mentalidade de matilha tende a ser violenta, ofensiva e até incorrer em actos ilegais (ameaças, violação de privacidade, etc...).
Eu optei por evitar os espaços que levam, com facilidade, a este tipo de boicotes e reacções, demasiado rápidos para serem sempre justos ou acertarem os alvos.
Mas isso não significa que seja contra a ideia geral de que se boicote uma pessoa que tem um comportamento anti-social.
Eu não vou manter uma pessoa racista, xenófoba, homofóbica, misógino e/ou afins, no meu círculo de amizades e convidá-la/o para a minha casa.
Da mesma forma, não vou comprar livros de um/a autor/a que evidencia ser um/a ser humano ofensivo ao nível dos mais elementares direitos humanos (não confundir com a polícia da moral e dos bons costumes).
Por isso, arrepiou-me descobrir que existe um grupo de autores de ficção científica (os auto-intitulados SIGMA) que aconselham o departamento de segurança interno norte americano.
Interessante, não é?
Seria, se não fosse constituído por humanos que sugerem coisas como: para evitar as sobrecargas nos acessos às urgências de hospitais, deveriam criar rumores junto das comunidades latinas, de que se estavam a retirar órgãos ilegalmente nesses hospitais.
Niven said a good way to help hospitals stem financial losses is to spread rumors in Spanish within the Latino community that emergency rooms are killing patients in order to harvest their organs for transplants. [Daqui]
A lista dos autores deste tipo de soluções pode ser encontrada aqui.
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