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Ondas gravitacionais: registos
 

Explodiram pelo espaço em rota para lá
da imaginação. Não se sabe de Deus
neste processo de fenda de universos

E as palavras hesitam-se,
paradas.

Não se ouviu nada, nada foi visto
claramente visto, mas é o que se chama
nesta língua de nós, criada e aprendida
em formato de azul: registo

Ana Luísa Amaral
What’s in a Name

 

Poesia é um dos géneros que menos leio. E isso acontece porque fico sempre com a sensação de que não compreendi, de que extravasam as minhas competências linguísticas, imaginativas ou ambas. Para mim, é um território de difícil acesso.

Continuo a ler, porque tenho plena consciência de que necessitamos de poesia como precisamos de sal. Há muito que aceitei que nem tudo precisa ser completamente decifrado.

Que o diga Ricardo Araújo Pereira

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4 comentários

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s o s a 04.12.2024

gostei ... mesmo assim ler, porque sim, e as vezes até parece á nossa medida, quiça feita por nós.
Mas, e neste caso nem é necessario referir, mas dizia, o jose cid diz as tres coisas indispensáveis :
-dormir
-desporto
-ler poesia
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Ana Pinto a 05.12.2024

Creio que essa é uma falácia que nos "impingem" desde as aulas de português! Não é preciso entender o poema, ou seja, o que o poeta quis dizer. Se o poeta pretender que a sua mensagem seja inequivocamente entendida, ele próprio a tornará inequivocamente inteligível.
O que um poema significa, ou o que o poeta quis dizer é o que menos importa. O importante é o que significa para o leitor, que relação emocional estabelece com o texto - e se não for nenhuma, não há mal algum! Interpretar as palavras de um poema é um processo pessoal; se não provoca sensações e emoções (positivas ou negativas), se não desperta uma conexão, talvez seja melhor ler outro poema que o faça! E de certeza que irá encontrar algum! Porque a poesia é, pelo menos para mim, liberdade absoluta - vale tudo, vale ser críptico ou mais directo, simples ou mais complexo. A profunda beleza de um poema está mesmo nos olhos de quem o lê. Por isso, não desista dela!

Um abraço!
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Anónimo a 05.12.2024

Seja como for, até que prefiro reler a Balada da Neve do Augusto Gil.

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