Anne McCaffrey foi a primeira escritora (mulher) a ganhar os prémios literários Hugo e Nebula, ambos com a sua
série Dragonriders of Pern.
É uma série magnífica e acho verdadeiramente extraordinário que não seja mais conhecida.
A série compreende mais de 20 livros, com diferentes interligações e cronologias. Descobri-a em 2018 e não tenho desistido de reunir todos os livros da série.
Recentemente, consegui um volume de dois e decidi reler o primeiro livro... pelo menos era esse o plano. Terminei 13 livros de bolso.
Dragonriders of Pern conta a épica história de descendentes de colonos da Terra, que 2500 anos depois se esqueceram das suas raízes, vivendo numa sociedade agrária, estruturada entre Mestres, Senhores dos Baluartes e Weyrs, os redutos dos cavaleiros de dragões que protegem os céus de Pern de uma ameaça biológica, em forma de fios tóxicos que caem dos céus e matam tudo que é orgânico.
Os dragões possuem propriedades telepáticas, criando uma ligação neural com os caveleiros que os impressionem à nascença. Mas não só.
Nos diversos livros, vamos acompanhando o desenvolvimento das personagens, com alguns dos livros a focarem especialmente numa ou num local.
Finalmente, o conhecimento das suas origens acaba por ter um impacto fracturante na sua sociedade e nos seus habitantes.