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Cresci a ler Jane Austen e Agatha Christie e antes disso Disney e Condessa de Ségur. Sou da geração MTV, quando era um canal de música de Madonna e Wham! Os anos 80, em todo o seu esplendor.
Ainda hoje, caio, por defeito, na cultura anglo-americanófila. Desde a literatura clássica britânica e americana, passando pelo cinema de Hollywood, até à música e ao teatro, a influência anglo-americana sempre esteve presente na minha vida.
No entanto, recentemente, tenho sentido uma necessidade crescente de explorar e valorizar outras culturas, ampliando os meus horizontes e enriquecendo a minha bagagem cultural.
Por isso, em vez de Netflix ou HBO, tenho-me dedicado a ver filmes e séries nacionais e internacionais no RTP Play, que tem bastantes conteúdos e diversos.
Esta semana, dediquei-me ao cinema português contemporâneo que me surpreendeu pela positiva. Aliás, fiquei chocada pela minha ignorância do quão bom é.
O cinema português é bom e recomenda-se.
Uma série de João Canijo com Anabela Moreira, Rita Blanco, Beatriz Batarda, Madalena Almeida, Cleia Almeida, Nuno Lopes...
Tudo se passa no tempo de um fim de semana, num hotel de província, à beira rio.
Uma família ameaçada pela falência do hotel e dilacerada por ciúmes e desamores, mas sobretudo pela incapacidade de amar e de ser mãe.
Três grupos de hóspedes que nesse tempo de um fim de semana aí se instalam, à procura de resolver as suas crises.
No espaço fechado desse hotel, à linha de água, revelam-se amores e desamores, vidas frustradas e paixões funestas.
Já estão disponíveis 3 dos 4 episódios que constituem a série.
Filme da realizadora luso-francesa Cristèle Alves Meira, o mais premiado da 12ª edição dos Prémios SophiaComo todos os anos no Verão, a pequena Salomé regressa à aldeia natal da sua família, nas montanhas de Trás-os-Montes, para passar as férias.
É um tempo de festa e de descontração, mas de repente a sua adorada avó, morre.
Enquanto os adultos se disputam por causa do funeral, Salomé é assombrada pelo espírito daquela que na aldeia era vista como uma bruxa, a sua avó.
Um filme incrível com uma Ana Padrão absolutamente brilhante. Uma representação irrepreensível. E o mesmo poderia dizer da jovem Lua Michel (filha da realizadora).
Filme de Tiago Guedes, que integrou a Seleção Oficial do Festival de Cannes em 2022, reúne no seu elenco nomes como Albano Jerónimo, Nuno Lopes, Isabel Abreu, João Pedro Vaz, Gonçalo Waddington e Leonor Vasconcelos...
Uma tradição pagã numa vila do interior de Portugal deixa traços dolorosos num grupo de jovens adolescentes. 25 anos depois, ao reencontrarem-se, o passado ressurge e a tragédia instala-se.
Gosto imenso de ver Albano Jerónimo e dos filmes em que este está envolvido. Não me parece que seja coincidência, mas estratégica escolha de bons projectos.
Também vi Todos os Sonhos do Mundo, um filme delico-doce sobre a emigração portuguesa em França.
No que respeita a séries, ando a ver Histórias da Montanha, adaptações dos contos de Miguel Torga.
Quando terminar, tenho curiosidade em ver Cassandra.
Tenho imensa pena de não ter a possibilidade de ver a primeira série de Operação Maré Negra.
Agora só tem as temporadas 2 e 3.
Mas não gosto de tudo.
Tentei ver Tabu, mas não achei piada nenhuma.
Tentei ver Lusitânia, mas não tive paciência. Achei as representações muito fraquinhas.
Causa Própria, é uma série policial/judicial, mas com tantos erros que me pergunto porque diabo se investe na produção de uma série e não são capazes de pagar a um/a estudante de direito meia dúzia de patacas para rever os textos.
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