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Confesso que não tenho qualquer opinião formada sobre o litígio acerca da transladação de Eça de Queiróz.
A família que decida, caso contrário, os tribunais se pronunciarão.
Porém, sou sensível ao argumento de que deve permanecer em Baião, para onde foi transladado pela sua bisneta, fundadora da Fundação Eça de Queiroz, última residente de Tormes (se a memória não me falha) e que escolheu para mensagem tumular do seu bisavô:
Aqui descansa entre os seus José Maria Eça de Queiroz
O outro argumento a que sou sensível é que não existem "honras" nenhumas num monumento que custa 4€ para entrar e em que os seus residentes são esquecidos.
E por falar em esquecer, esqueçam isto:
A realidade será uma sala minúscula e insípida com duas urnas de cada lado.
Se não acreditam, sigam a porta lateral....
Viram nos arrumos das cadeiras...
E encontram a micro sala, última residência da nossa grande Sophia, poetisa da luz e do mar.
Não estará melhor em Baião?
Actualização 1: Foi aceite a providência cautelar que suspendeu a transladação.
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