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Um dia ouvi um autor, que deve ter sido Mia Couto ou Agualusa, a descrever um episódio em que dois jovens, numa assinatura de autógrafos, explicavam que haviam comprado um livro a meias, tal era o custo de comprar um livro novo.

Foi essa história que me ocorreu quando li uma nota numa rede social (que agora não consigo localizar) que explicava que as editoras portuguesas compravam os direitos de distribuição para os países PALOP, dessa forma mantendo preços exorbitantes em livros ( ? produzidos ou) traduzidos em língua portuguesa.  

Se isto é verdade, é a definição de capitalismo canibalista. 

Se me puderem aconselhar leituras sobre o tópico, agradeço.

 

 

 

 

 

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Uma publicação partilhada por Filipa Leal (@filipaleal_oficial)

Depois de uma noite monstruosa, com directos do bombardeamento de um hospital e não só. Com famílias inteiras a serem assassinadas numa noite.

 

 

 

 

 

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Uma publicação partilhada por Palestine Plus (@palestine.plus)

Com crianças a morrer em macas, numa estrada a céu aberto, num acto desesperado de evacuação, este é o título que o jornal Público escolhe, para descrever o que se passou na noite passada. 

Nunca esquecerei e nunca perdoarei.