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Na verdade, o audiolivro que (curiosamente) termina com uma entrevista a Joyce Carol Oates.
Estou a tentar não gastar mais dinheiro e a Netflix não é uma prioridade. Por isso, apesar de querer muito, ainda não vi o filme.
Mas é fascinante ler as primeiras reacções à adaptação da biografia ficionada de Marilyn Monroe (Netflix), por Joyce Carol Oates, com acusações de misogenia, exploração, entre outros.
Naturalmente que fui a correr para a conta Twitter da autora: Joyce Carol Oates (@JoyceCarolOates) / Twitter que, pelas partilhas que tem feito, parece ter gostado do filme.
Curiosamente (ou promenitório), as partilhas que fez, com elogios, são todas por autores do sexo masculino.
Marilyn Monroe é personagem (a escolha da palavra foi intencional) adorada, mas só quem nunca leu Joyce Carol Oates poderia achar que iriam sentir-se bem, após ver este filme.
Os cenários habituais da sua obra são a violência, o abuso e a morte. Aliás, a autora começou por escrever dentro do género do gótico e do horror.
Blonde é tanto Norma Jean como Marilyn Monroe, ambas numa espiral de declínio até à morte.
E foi precisamente esse aspecto que interessou o realizador: fazer um filme sobre uma pessoa que se vai suicidar, ignorando todo o seu legado (pontualmente mencionado no livro).
O realizador deixou claro que o seu foco era explorar as suas fraquezas e é isso que parece ser tão difícil para quem vê.
Parece haver um sentimento generalizado de clamor pela revitimização da atriz (mulher?). Ou talvez estejamos simplesmente fartas de ver mulheres reduzidas a vítimas, no grande ecrã, uma revitimização quase sempre associada à exploração do corpo.
A resistir assinar a Netflix para ver Blonde.
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1.
Este ano não fui à feira do livro do Porto.
2.
Depois de vadiar pelo Prime Video, durante um mês, voltei aos livros.
Terminei de ouvir Vesper Flights, de Helen Macdonald e voltei aos Murderbot Diaries de Martha Wells.
Bendito Scribd.
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3.
Para quem não conhece Martha Wells, a senhora já venceu tantos prémios, que recusou a última nomeação para o Prémio Nebula.
A mais recente obra, está no prelo e fala-se de uma adaptação televisiva de Murderbot Diaries.
4.
Uma publicação Scribd (@scribd), fez-me notar que tinham no catálogo (infelizmente não é audio) o livro Game, Set, Match: Billie Jean King and the Revolution in Women’s Sports, de Susan Ware.
Já conhecia a história, mas tinha outro livro na minha TBR.
A história é fascinante: na década de 70, um tenista fazia questão de se afirmar melhor que qualquer tenista do sexo feminino, desafiando-as para jogos mistos: A Batalha dos Sexos. Como devem adivinhar, ele perdeu para uma mulher.
5.
Eu nunca li os livros de George R. R. Martin, mas sou fã das actualizações sobre o seu último volume.
George R.R. Martin Gives 'The Winds of Winter' Update (esquire.com)
6.
Uma opinião, provavelmente, muito impopular: eu achei a nova adaptação da obra de Tolkien uma chatice, ao ponto de deixar episódios a meio.
7.
22 Novels You Need to Read This Fall ‹ Literary Hub (lithub.com)
7 Books Set in Pakistan - Electric Literature
Interview | Helen Hoang — reading women (readingwomenpodcast.com)
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