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1.
Livros no meu radar
Racismo Hoje - Jorge Vala
Misfits: A Personal Manifesto - Michaela Coel
2.
WTF
Spider-Man’s First Comic Brings $3.6 Million, Likely a Record
3.
Para ler
Banning books is a nasty habit
4.
Estamos na semana 42 e eu estou no 42º livro lido em 2021.
Não me venham com "os números que interessam". I´m a book neard, tudo interessa. :)
5.
Isto é empenho:
O Bookriot fez uma lista muito interessante dos livros de ficção científica mais influentes. Eu não saberia quais são os mais influentes, mas o mais surpreendente foi, para mim, Frankenstein de Mary Shelley.
Surpreendente porque pensei que conhecia o livro, pelos filmes que fui vendo. Não poderia estar mais enganada. Este é um dos casos em que os filmes não chegam às margens do que é a obra prima literária.
Isto de ler das estantes tem as suas vantagens, nomeadamente ir juntando os livros lidos e ver a progressão das leituras do mês.
A águia do império - Simon Scarrow
Comprei os 6 primeiros livros da série, com a exceção do 3, numa edição maravilhosa. Comprei-os pela capa, confesso. Ainda por cima, foram uma pechincha.
Decidi, finalmente, começar a ler para os vender, porque é o tipo de livros que se lê um vez. Mais, se se não gostasse, colocava já à venda.
Mas a verdade é que gostei imenso. É um livro rápido que nos transporta para os campos de batalha dos exércitos romanos, nas suas tentativas de conquista da Britânia. O centro da história é o jovem Quintus Cato, mais letrado que soldado, que tenta sobreviver e manter a sua honra, seja na parte física, seja nas intrigas que o circundam.
A manhã do mundo - Pedro Guilherme-Moreira
Não sei se foi uma questão de timming, mas não gostei e desisti a meio do livro.
A Morgadinha dos Canaviais - Júlio Dinis
Continuo as minhas leituras de Júlio Dinis. A Morgadinha dos Canaviais é deliciosamente Júlio Dinis. Quando leio JD, fico sempre com a sensação que é Eça de Queiróz com mel. :)
A Morgadinha dos Canaviais é uma das obras que me sugeriram, quando pedi recomendações, mas não será a última leitura do autor.
Encontrei uma adaptação da RTP com São José Lapa, Virgílio Castelo, Eunice Munoz, Curado Ribeiro entre outros. É claro que tenho de ver.
Primo Levi - Se isto é um homem
A doce pomba morreu - Barbara Pym
Se a memória não me falha, é a primeira obra que leio de Barbara Pym. O título é uma citação de um poema "I Had a Dove", de John Keats.
Leonora Eyre, é uma mulher de meia-idade que vive num mundo em que é centro das atenções. Vive dependente (emocionalmente) das atenções de homens que lhe levam presentes, a eventos e atenções. E é nesse espelho de atenções que se vê.
Porém, o espelho é muito diferente, quando se vê pelos olhos de um homem mais jovem, que se torna o alvo dos seus afectos.
Afonso, O Conquistador - Maria Helena Ventura
Adorei. Maria Helena Ventura imagina um Afonso marcado pelo desamor da mãe e algo estoico. É um super-homem que comete alguns erros, e que vai de encontro à lenda do rei conquistador/herói.
Assumi perfeitamente que iria ficar-me pela lenda e resistir à tentação de confirmar factos históricos.
Foi assim que me vi embalada pela história/História e a desejar imenso ter O Cerco de Lisboa de José Saramago. Seria uma sequência de leitura perfeita.
A autora, que é nova para mim, tem uma linguagem convincente que nos transporta para a idade média. Tão convincente que provavelmente irei ler outros da série.
Também reli os volumes 3 e 4 de Saga, de Brian K. Vaughan e Fiona Staples
Em suma, Setembro foi um mês com leituras diversas e muito interessantes. Uma mistura de clássicos para a vida e descartáveis, de leituras que foram um prazer e outras que foram uma dolorosa experiência, pese embora, uma importante experiência.
Que Outubro seja tão bom. Não peço mais.
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