CINEBLOG
31.05.21
Há um canal no YouTube, sobre cinema, que recomendo vivamente que sigam. E não é por ser nacional, mas por ser MUITO bom.
O último episódio é sobre o infame filme de César Monteiro: Branca de Neve.
Eu, que trabalhava num cinema, quando estreou, não me recordo do filme, mas da quantidade de reembolsos de bilhetes que fizemos.
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"Aquele é o Snaefellsjokull ... um dos mais notáveis em toda a ilha, e certamente destinado a ser o mais célebre do mundo, por meio de sua cratera vamos chegar ao centro da Terra"
Uma das coisas mais extraordinárias na biografia de Júlio Verne é que este não era muito viajado, se considerarmos as extensas viagens, incrivelmente ricas de descrições, nas suas obras.
Mas Júlio Verne era um leitor e investigador que criava mundos sonhados a partir da ciência da época.
Não me parece coincidência que tal riqueza, que foi percursora da ficção científica, tenha tido o seu expoente máximo na era vitoriana, em que a sociedade com dinheiro disponível se entretinha a explorar os limites da ciência conhecida.
O que mais me entretém, na leitura de Júlio Verne é redescobri-lo, depois das 259475 adaptações cinematográficas. É descobrir que afinal as adaptações ficam aquém do original ou até que são completamente diferentes do que pensava saber.
A Viagem ao Centro da Terra é um livro rico de referências geológicas e paleontológicas.
Júlio Verne fez questão de nos expor a ciência e as diferentes teorias para nos fazer acreditar que uma viagem ao centro da Terra não só era possível, como uma possibilidade cientificamente credível.
Ilustrador: Édouard Riou
Uma deliciosa leitura para um fim de semana.
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