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O livro que precisamos ter, se a nossa máquina do tempo se avariar e ficarmos presas/os na época errada. Parece que estou a ouvir uma versão pop science do Armas, Germes e Aço (J. Diamond).
Era mesmo o que eu estava a precisar. Estou farta de me rir com isto. Que delícia!
Decidi ler o de profundis Oscar Wilde para o #Victober 2019. Optar por Oscar Wilde foi fácil porque ainda não o tinha lido (com excepção de alguns contos) e considerava isso uma falta, por outro lado, por se tratar de uma obra epistolar, um dos desafios para o Read Harder Challenge do Bookriot.
Um perfeito 2 em 1.
Apesar de De Profundis ter sido um dos seus últimos escritos (publicado apenas depois da sua morte), considero-o uma excelente introdução em Oscar Wilde, não só o artista, como o homem.
Esta longa carta ao seu amante (Bosie Douglas), quando estava a cumprir uma pena de prisão é incrivelmente triste e acaba por ser o balanço de vida de uma pessoa, de um artista, de alguém tinha uma consciência do quanto era importante na sua época e do quanto perdeu.
A contracapa da minha visão diz que este texto é quase uma autobiografia trágica eu diria mais: é uma autobiografia trágica.
(...) troçar de uma alma que sofre é uma coisa terrível. Muito pouco belas são as vidas dos que o fazem. Na estranhamente simples economia do mundo, as pessoas só recebem aquilo que dão, e aqueles que não têm imaginação suficiente para penetrar para além da simples exterioridade das coisas e sentir em piedade, que piedade pode ser dada que não seja o desprezo?
Três anos depois de ser libertado, Oscar Wilde morreria em França, em total pobreza.
Quero ver:
No meu radar:
Biografia vencedora (entre outros) do Prémio Pulitzer
e
todas as restantes obras de Oscar Wilde
“A maioria das pessoas são as outras pessoas. Os seus pensamentos são as opiniões das outras pessoas, a sua vida uma imitação, as suas paixões uma citação.
Oscar Wilde - De Profundis
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