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Ler e Partilhar Livros
Com a excepção de terminar Uma Antologia Improvável, porque não me foi possível voltar à biblioteca, consegui ler/terminar/iniciar os livros que desejava ler este mês.
De Anne McCaffrey e a sua série de ficção científica/fantasia Dragonriders of Pern, li A Cantora dos Dragões (1 e 2) e Os tambores dos dragões.
A Cantora dos Dragrões é a pequena Menolly que agora foi admitida ao conservatório dos harpistas, juntamente com os seus 9 pequenos, mas vorazes dragões de fogo. Mais uma personagem feminina forte e centro de muitas aventuras. Menos bem esteve a autora ao cair na habitual retratação de grupos de rapazes que partilham aventuras e grupos de raparigas rivais, más (por razão nenhuma) e invejosas.
Os tambores dos dragões são uma forma de comunicação à distância, no mundo de Pern. Nesta continuação da história, ainda no conservatório dos harpitas, seguimos Piemur, um dos fieis amigos de Menolly que é o rei do desenrascanço e da chico-espertice.
A série Dragonriders of Pern está a encher-me as medidas.
Porque Abril é o mês dos contos ( #abrilcontosmil), além dos que fui lendo na internet, e indicando nas curtas literárias, li também um mini livro com três maravilhosos, estranhos e sempre surpreendentes contos de Shirley Jackson: The missing girl, Journey with a lady e Nightmare.
Em 25.04.1974, Natália Correia começou um diário. Em 25.04.2019, 45 anos depois eu comecei a ler Não Percas a Rosa / Ó Liberdade, Brancura do Relâmpago.
O livro encontra-se dividido entre o diário e crónicas da autora, respeitantes ao mesmo período. A minha ideia é cronologicamente, fazendo coincidir os dias de publicação e de calendário. Falta saber se aguento a espera.
Uma coisa é certa. O livro é um colosso. Não só tem 700 páginas, como ainda preciso de um dicionário para interpretar o sentido de muitas das frases.
Também li:
Help Me! de Marianne Power [#netgalley]
O Passado é um País Estrangeiro, de Ali Smith [biblioteca pública]
Apanhei-me sem um livro à mão e comecei a ler no telemóvel Why I'm No Longer Talking to White People About Race, da jornalista Reni Eddo-Lodge. Bendita NetGalley!
Que lista fantástica. Não há um título que não deseje ler.
E para começar, Circe que já está na estante.
No dia 5 de Junho será anunciada a vencedora.
Eu tenho uma lista de autoras/es e livros com o título "eu não acredito que ainda não li". Toni Morrison é uma dessas autoras e Beloved sempre foi um desses livros.
Toni Morrison é uma autora norte americana que venceu o Prémio Nobel da Literatura em 1993.
visionary force and poetic import, gives life to an essential aspect of American reality
Beloved venceu, entre outros prémios literários, o Pulitzer para ficção (1988) e o American Book Award (1988).
Beloved é um romance sobre a escravatura, centrando na história da família de Sethe, uma ex- escrava, que vive sozinha com a sua filha Denver, numa casa assombrada pela outra filha que morreu ainda bebé.
A chegada de um ex-escravo da mesma casa a que pertencia Sethe, traz esperança mas também abre as portas do trauma, cuidadosamente fechados por esta.
Os horrores da escravatura estão presentes em cada página, já que as personagens vivem (também) assombradas pelas suas memórias.
A escrita de Toni Morrison é pura poesia em prosa, alternando entre o fluxo de consciência de diversas personagens e as histórias que as unem. Memória a memória, Toni Morrison vai desenrolando a trama, para nos dar uma visão universal dos horrores da escravatura.
Um livro magnífico que recomendo vivamente.
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