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Ler e Partilhar Livros
O final de um trimestre dá sempre azo a balanços e nas minhas leituras isso não é excepção.
Há objectivos de leitura que continuam "esquecidos":
- continuar Os Miseráveis (0/4), ler 6 autores/as nacionais da estante (0/6), ler 6 autores PALOP de cor (0/6), ler 6 novas autoras da estante (1/6);
- apenas 11 livros sairam da estante;
- apenas 1 livros é de uma autora nacional.
Comecei o ano com dois fantásticos livros de não ficção: Becoming (biografia) e True Blood (crime real), ambos em audibook. Mas dou igual destaque a Foco (psicologia).
Na ficção, os meus preferidos foram Lavinia (Ursula K Le Guin), A magnífica Sophy (Georgette Heyer), Ecologia (Joana Bértholo) e A Gente de July (Nadine Gordimer), Manual para mulheres de limpeza (Lucia Berlin).
Fiz duas releituras: Os três primeiros volumes de Saga e O Admirável Mundo Novo que quero seguir com Regresso ao Admirável Mundo Novo.
O meu balanço é francamente positivo, sendo um bom indicador o facto de desejar ler mais de autoras que neste trimestre descobri ou reli, como Ursula K. Le Guin, Georgette Heyer, Joana Bértholo, Lucia Berlin e Nadine Gordimer.
Estava a olhar para a lista de livros lidos em Março e a pensar sobre algo que me disseram esta semana. Que as leituras deveriam ser feitas ao sabor do que apetecia no momento, em oposição ao que eu fazia, que é planear leituras.
Eu preciso da estrutura das minhas listas porque sem essas, há demasiados livros bons que se vão perdendo, que vão ficando esquecidos.
Se eu não tivesse decidido fazer um ano de leituras de mulheres e não tivesse tentado ler num espectro temporal, nunca teria descoberto as cartas de Mariana de Alcoforado e as Novas Cartas Portuguesas. E se não tivesse sido intencional sobre ler de países PALOP, nunca teria conhecido muitos autoras/es maravilhosos, mas com pouca projecção mediática.
E nem por ter as minhas listas e os meus calendários, deixo de ler ao meu belo prazer. Aliás, com frequência é dessas listas que saem os livros mais marcantes e, precisamente por isso, aqueles que me dão mais prazer.
Até lá, divirtam-se.
Se alguém duvidasse da inteligência que corre na família...
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