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Há uns dois meses que não lia mais que um punhado de páginas. Por vezes acontece-me, a vida não me sai da cabeça e não há espaço para os livros.
Foi a urgência de querer cumprir o objectivo do Clube dos Clássicos Vivos, que me fez obrigar-me a ler A ilustre casa de Ramires, de Eça de Queiróz.
E bastou esse empurrão, a três dias do término do prazo, que me fez escapar para dentro de um livro, que devorei em dois dias.
A ilustre casa de Ramires claramente não agradou a todos os membros do clube. Fui lendo os comentários, mas assim que comecei a ler, rapidamente percebi que seria um dos meus preferidos. Tivesse Eça terminado A ilustre casa de Ramires como terminou o Crime do Padre Amaro e ter-me-ia partido o coração.
Apaixonei-me pelo fidalgo Gonçalo, com todas as suas imperfeições, incoerências, dissonâncias cognitivas. E quem nunca cedeu, no alinhamento das suas acções com os seus valores, atire a primeira pedra.
E mais não digo, que seria spoiller, e eu não quero terminar o ano com o pé esquerdo e os doces por fazer. Só queria vir, num pulinho, partilhar convosco a alegria pueril que é o amor pelos livros, que é sempre de partilhar.
Desejo-vos um excelente 2018, cheio de tudo que desejam.
Uma das minhas descobertas de 2017, graças à sugestão de um bibliotecário, foi a série de BD intulada Dog Mendonça & Pizza Boy, da dupla Filipe Melo e Juan Cavia.
Depois, fiquei atenta à chegada de Vampiros, que não desiludiu. Na realidade, adorei.
Por isso, TENHO mesmo de ler Comer/Beber.
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