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É uma boa introdução para alguns temas científicos, mas apenas isso.
Para mim, que venho de livros de Carl Sagan, questões como: porque Plutão não é um planeta e afins, acaba por ser um pouco básico.
Mas gostei da cebola, das riscas das zebras e da costureira portuguesa que coseu a bandeira americana que está na Lua....
Neste início de Julho, terminei dois livros de não-ficção. A história das coisas, é um livro sobre o consumismo e toda a "vida" de uma coisa, desde a sua produção até à sua destruição.
Aprendi imenso, fiquei chocada com o que não sabia e fez-me reflectir não só sobre a forma como consumo, mas também como não consumo.
Acima de tudo, fui confrontada com o facto de que, o meu processo individualista de faço-compostagem-não-bebo-água-engarrafada-reciclar-comprar-roupa-usada, não substitui uma responsabilidade social. Até porque, o grande problema não está no consumidor, mas na indústria.
É um livro tão fascinante, como obrigatório, para quem quer navegar este mundo informada/o.
E se a vossa biblioteca pública não tiver este livro, façam como eu e peçam para comprar. Aliás, ele faz parte do Plano Nacional de Leitura.
Por onde começar? O método para fazer pipocas com a radiação de telemóveis? O orgasmo global pela paz? Star Wars? A cultura do engraçadismo? Horos-copos? Ou a ciência na escola?
Escolham por onde escolherem, garanto pelo menos uma gargalhada (se tiverem pouco sentido de humor). Um pouco na linha de Um mundo infestado de demónios, de Carl Sagan (sem os extra-terrestres), David Marçal e Carlos Fiolhais desmontam vários exemplos de pseudociência.
Como deverão imaginar, um dos meus capítulos preferidos foi o "Falsa ciência no supermercado: uma vida melhor e com mais descontos".
Cada consumidor sente-se um bioquímico autodidata no corredor dos sumos e dos leites do supermercado.
Divertido e extremamente didáctico.
Gostaria imenso de saber como reagiram ao Encontro Ciência 2007 ter iniciado com uma sessão sobre Yoga.
"A evolução das espécies é lenta para termos tempo de absover a energia do cosmos". A energia de Darwin deve estar aos pulos #ciencia2017pt
— Joana Lobo Antunes (@JoanaLoA) 3 de julho de 2017
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