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Num fantástico artigo do Open Culture, descobri que em 1923, EVGUENI ZAMIATINE escreveu Nós, uma distopia que iria influenciar George Orwell.
Em Nós, encontramo-nos 1.000 anos depois de uma revolução que levou o Estado Único ao poder. Os seus cidadãos são apenas conhecidos por um número e quem ousar rebeliar-se contra o estado totalitário, é neutralizado com uma espécie de lobotomia.
(...) o protagonista da história é D-503, um engenheiro que trabalha em uma nave espacial que visa trazer os princípios gloriosos da Revolução para o espaço.
Este mundo é governado pelo benfeitor e presidido pelos Guardiões. Eles espionam os cidadãos, que todos vivem em apartamentos feitos de vidro para que possam ser perfeitamente observados.
A confiança no sistema é absoluta. A igualdade é aplicada, até o ponto de desfigurar o fisicamente belo.
A beleza - assim como seu companheiro, arte - é uma espécie de heresia no Estado Único, porque "ser um meio original para se distinguir dos outros. Segue que ser original é violar o princípio da igualdade".
Como não é difícil de compreender, Nós foi censurado pelo estado soviético e a sua publicação é feita em 1923, nos Estados Unidos da América, quando EVGUENI ZAMIATINE ainda estava na Rússia de Estaline. Foi este último que autorizou o escritor do país, depois de este ser "demonizado" pela imprensa e as suas publicações censuradas.
Os editores têm feito o seu trabalho, os leitores não estão à altura.
Rita Ferro
A Páginas Tantas... o que marcou em termos editoriais estes últimos meses?
21 Jun, 2017
Se não querem aumentar a vossa TBR. NÃO OUÇAM!
Achei que foi um dos mais interessantes episódios das últimas semanas, com reflexões sobre o porquê de uns livros vendem e outro não, a questão do marketing - fazer ou não fazer e como -, a empatia com o/a autor/a vende livros?
Uma das três Marias, autora de um dos livros mais importantes, na minha vida (talvez O livro da minha vida).
Tenho de ler, urgentemente, o Myra.
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