Estamos a 10 semanas do final do ano.
Este 2016 de leituras no feminino foi, modéstia à parte, uma excelente ideia.
E como até à data não mudei de plano, 2017 vai ser um ano de ficção em língua portuguesa, começo a olhar para a estante e a pensar nas autoras que não irei ler em 2017 e a pensar se existem livros que não deveriam ser adiados, ou pelo contrário, deveriam ser adiados pelo facto de poderem ser lidos no decurso de 2017.
Na lista daqueles que não quero adiar:
A Cabana do Pai Tomás, Harriet Beecher Stowe
Nunca li e entra na categoria de livros "obrigatórios". Há outros clássicos que me recomendem?
Margaret Atwood
Na estante tenho a Impostora, mas o que quero verdadeiramente ler é A história de uma serva, que tem sido constantemente adiado, não sei bem porquê.
O Problema Em Ser Norte, Filipa Leal
Porque ando a ler pouca poesia.
Ursula K. Le Guin
A autora de ficção científica que já deveria ter vencido um prémio Nobel (ainda não perdi a esperança). Queria começar o ciclo terramar:
- O feiticeiro e a sombra
- Os túmulos de Atuan
- A praia mais longínqua
- Tehanu, nome de estrela
- Num vento diferente
A Sexta Extinção, Elizabeth Kolbert
Está há no meu radar, desde que venceu o Pulitzer de não ficção em 2015. Sobre a forma como o ser humano tem sido a praga deste planeta (conclusão minha). Enquadra-se no meu objectivo de ler mais não-ficção.
O Livro Negro, Hilary Mantel
Li o primeiro livro da triologia Wolf Hall e não a queria deixar a meio.
Ou seja, lá se vai o propósito de ler o que tenho da estante, porque não tenho nenhum destes.