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O país preparava-se para o dia das eleições. Strike recolheu-se cedo no domingo e assistiu no seu televisor portátil ao resumo do dia, em que eram apresentadas as gafes, os desmentidos e as promessas. Apercebia-se de um certo ambiente de desânimo em todas as notícias que via. A dívida nacional era tão grande que era difícil compreender a sua dimensão. Vinham aí cortes, vencesse quem vencesse; cortes profundos e dolorosos; e por vezes, com as palavras ambíguas, os líderes partidários faziam lembrar a Strike os cirurgiões que lhe tinham dito com cautela que poderia vir a sentir um certo desconforto; eles, que nunca sentiriam na pele a dor que ia ser-lhe infligida a ele.
Para as/os mais distraídas/os, Robert Galbraith é o pseudónimo de J. K. Rowling. Se não sabem quem é J. K. Rowling, então ignorem a frase anterior.
Confesso que fiquei impressionada com este Quando o cuco chama. É inteligente, bem-humorado e deixou-me em suspense até às últimas páginas. A leitura é fácil porque é igualmente fácil gostar da personagem principal, o detective privado Cormoran Strike.
Poderia ter menos 100 páginas, mas isso é um pormenor.
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